terça-feira, 2 de junho de 2020
Transtorno da Personalidade Dependente (TPD)
Transtorno da Personalidade
Pessoas com transtornos de personalidade geralmente têm dificuldade em se relacionar com os outros e lidar com os problemas do dia a dia, da maneira esperada por um grupo cultural. Eles geralmente acreditam que sua maneira de pensar e se comportar é completamente normal. No entanto, eles tendem a ter uma visão do mundo bastante diferente dos outros. Como resultado, eles podem achar difícil participar de atividades sociais, educacionais e familiares. Eles também culpam os outros por seus desafios. Esses comportamentos e atitudes geralmente causam problemas e limitações nos relacionamentos, nos encontros sociais e no trabalho ou na escola. Eles também podem fazer com que pessoas com transtornos de personalidade se sintam isolados, o que pode contribuir para depressão e ansiedade.
A causa dos transtornos de personalidade não
é conhecida. No entanto, acredita-se que eles possam ser desencadeados por
influências genéticas e ambientais, principalmente os traumas da infância.
Os transtornos de personalidade tendem a
surgir na adolescência ou no início da idade adulta. Os sintomas variam
dependendo do tipo específico de transtorno de personalidade. O tratamento
normalmente inclui terapia e medicação.
Quais são os diferentes
tipos de transtornos de personalidade?
Existem vários tipos diferentes de
transtornos de personalidade. Eles são agrupados em três grupos com base
em características e sintomas semelhantes. Algumas pessoas podem ter
sinais e sintomas de vários distúrbios de personalidade.
Grupo A: suspeito
- Transtorno de personalidade paranóica: Pessoas com transtorno
de personalidade paranóica desconfiam dos outros e suspeitam de seus
motivos. Eles também tendem a guardar rancor.
- Transtorno da personalidade esquizóide: pessoas com esse tipo de transtorno
demonstram pouco interesse em formar relacionamentos pessoais ou
participar de interações sociais. Eles geralmente não entendem os
sinais sociais normais, para que podem parecer emocionalmente frios.
- Transtorno esquizotípico da personalidade: no transtorno esquizotípico da
personalidade, as pessoas acreditam que podem influenciar outras pessoas
ou eventos com seus pensamentos. Eles costumam interpretar mal
comportamentos. Isso faz com que eles tenham respostas emocionais
inadequadas. Eles podem evitar consistentemente ter relacionamentos
íntimos.
Grupo B: emocional e impulsivo
- Transtorno de personalidade anti-social: as pessoas com transtorno de
personalidade anti-social tendem a manipular ou tratar os outros com severidade,
sem expressar remorso por suas ações. Eles podem mentir, roubar ou
abusar de álcool ou drogas.
- Transtorno de personalidade limítrofe: as pessoas com
esse tipo de distúrbio geralmente se sentem vazias e abandonadas,
independentemente do apoio da família ou da comunidade. Eles podem
ter dificuldade em lidar com eventos estressantes. Eles podem ter
episódios de paranóia. Eles também tendem a se envolver em
comportamentos arriscados e impulsivos, como sexo inseguro, bebedeira e
jogos de azar.
- Transtorno da personalidade histriônica: No transtorno da personalidade
histriônica, as pessoas freqüentemente tentam ganhar mais atenção sendo
excessivamente dramáticas ou provocantes sexualmente. Eles são
facilmente influenciados por outras pessoas e são extremamente sensíveis a
críticas ou desaprovação.
- Transtorno de personalidade narcisista: Pessoas com transtorno de
personalidade narcisista acreditam que são mais importantes que
outras. Eles tendem a exagerar suas realizações e podem se gabar de
sua atratividade ou sucesso. Eles têm uma profunda necessidade de
admiração, mas não têm empatia por outras pessoas.
Grupo C: ansioso
- Transtorno esquivo da personalidade: as pessoas com esse tipo de distúrbio
geralmente experimentam sentimentos de inadequação, inferioridade ou falta
de atratividade. Eles geralmente criticam os outros e evitam
participar de novas atividades ou fazer novos amigos.
- Transtorno da personalidade dependente: no transtorno de personalidade
dependente, as pessoas dependem fortemente de outras pessoas para atender
às suas necessidades emocionais e físicas. Eles geralmente evitam
ficar sozinhos. Eles precisam regularmente de tranquilidade ao tomar
decisões. Eles também podem tolerar abusos físicos e verbais.
- Transtorno da personalidade obsessivo-compulsivo: As pessoas com transtorno da
personalidade obsessivo-compulsivo têm uma enorme necessidade de
ordem. Eles aderem fortemente a regras e regulamentos. Eles se
sentem extremamente desconfortáveis quando a perfeição não é
alcançada. Eles podem até negligenciar relacionamentos pessoais para
se concentrar em tornar um projeto perfeito.
Como é diagnosticado um
distúrbio de personalidade?
O Manual Diagnóstico e Estatística de
Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), é uma referência que médicos e profissionais
de saúde mental usam para ajudar a diagnosticar condições de saúde
mental. Cada transtorno de personalidade tem critérios que devem ser
atendidos para um diagnóstico. Um médico de cuidados primários ou de saúde
mental fará perguntas com base nesses critérios para determinar o tipo de
transtorno de personalidade. Para que um diagnóstico seja feito, os
comportamentos e sentimentos devem ser consistentes em muitas circunstâncias da
vida. Eles também devem causar sofrimento e prejuízo significativos em
pelo menos duas das seguintes áreas:
- a
maneira como você percebe ou interpreta a si mesmo e a outras pessoas
- a
maneira como você age ao lidar com outras pessoas
- a
adequação de suas respostas emocionais
- quão
bem você pode controlar seus impulsos
Em alguns casos, seu médico ou profissional
de saúde mental pode realizar exames de sangue para determinar se um problema
médico está causando seus sintomas. Eles também podem solicitar um teste para álcool e drogas.
Como é tratado um
transtorno de personalidade?
O tratamento pode variar de acordo com o tipo
e a gravidade do seu distúrbio de personalidade. Pode incluir psicoterapia
e medicamentos.
Psicoterapia
A psicoterapia pode ajudar no gerenciamento
de transtornos de personalidade. Durante a psicoterapia, você e um
terapeuta podem discutir sua condição, bem como seus sentimentos e
pensamentos. Isso pode fornecer informações sobre como gerenciar seus
sintomas e comportamentos que interferem na sua vida diária.
Existem muitos tipos diferentes de
psicoterapia. A terapia comportamental dialética pode incluir sessões em
grupo e individuais em que as pessoas aprendem a tolerar o estresse e melhorar
os relacionamentos. A terapia cognitivo-comportamental visa ensinar às
pessoas como mudar os padrões de pensamento negativo para que possam lidar
melhor com os desafios do dia a dia.
Medicamento
Não existem medicamentos aprovados para o
tratamento de transtornos de personalidade. No entanto, certos tipos de
medicamentos prescritos podem ser úteis na redução de vários sintomas de
transtorno de personalidade:
- anti
depressivos, que podem ajudar a melhorar o humor, a raiva ou a
impulsividade
- estabilizadores
de humor, que evitam mudanças de humor e reduzem a irritabilidade e a
agressão
- medicamentos
anti psicóticos, também conhecidos como neurolépticos, que podem ser
benéficos para pessoas que frequentemente perdem contato com a realidade
- medicamentos
anti-ansiedade, que ajudam a aliviar a ansiedade, agitação e insônia
O aspecto mais importante do tratamento de um
transtorno de personalidade é o reconhecimento de que o problema existe em
primeiro lugar. As pessoas com esses tipos de distúrbios acreditam que
seus traços de personalidade são normais, e podem ficar bastante chateados
quando alguém sugere que podem ter um distúrbio de personalidade.
Se alguém reconhece que tem um distúrbio de
personalidade e se envolve em tratamento, deve ver uma melhora em seus
sintomas. É benéfico que amigos ou familiares também participem de suas
sessões de terapia. Também é importante para alguém com um distúrbio de
personalidade evitar beber álcool e usar drogas ilícitas. Essas
substâncias podem ter um impacto negativo nas emoções e interferir no
tratamento.
Como ajudar alguém com um transtorno de personalidade
Se você estiver próximo de alguém que
suspeite ter um distúrbio de personalidade, incentive-o a procurar
ajuda. Eles podem ficar com raiva ou na defensiva, mas é importante evitar
discutir com eles. Em vez disso, concentre-se em expressar seus
sentimentos e expressar suas preocupações sobre os comportamentos deles.
segunda-feira, 1 de junho de 2020
Isolamento Social (Por Gustavo Simas)
Por motivos derivados do abstrato relacionados ao atual estado de consciência do indivíduo afetado, este mesmo se julga inferior em estabelecer contato com os demais. Sua visão pode ser clara somente para ele, dificultando também suas poucas formas de combater o atual e iminente estado de contenção de si mesmo. Claramente este ser não se sente à vontade consigo mesmo e prefere estar sozinho afim de que sua indignação não seja perpetuada para com os demais que estarão à sua volta. Seja ela por motivos: familiares, amorosos, financeiros, emocionais e obrigações. Então, evitam o contato com terceiros para não expor aquilo que estão enfrentando, acreditando que esta atual condição seja passageira ou definitiva.
Tudo começa ao notar o desinteresse por certas atividades que antes lhe eram prazerosas, falta de assunto em conversas fúteis, citar muito ou sempre evitar seu passado, passar muito tempo em casa mesmo não se sentindo à vontade com isso, pensando que apenas está tirando um tempo para si. Como toda mudança não deve ser brusca, ao exercer este tipo de comportamento desta maneira, é um alerta ao isolamento social. Você pode se sentir sozinho por não ser compreendido ou apoiado, mas não por não conseguir ou não querer se relacionar com outras pessoas à sua volta. Querer ficar sozinho não é o mesmo que se sentir sozinho. A maior confusão surge perante o fato de não poder distinguir se o isolado age conscientemente de seus atos, logo as pessoas de fora notam esse comportamento e as deixam seguir seu caminho ou batem de frente gerando atrito e desconforto maior para ambos os lados.
Para a raça humana, é necessário o convívio social para aprender, abstrair, interagir, produzir e ensinar, ninguém pode ser uma ilha num mundo sem barcos (Cabral precisou pegar seu barco e deixar Portugal pro Brasil começar a se desenvolver). Na história mundial, nota-se que nenhum país teve um isolamento definitivo. Fazendo com que sua atual condição seja mais alarmante que seu problema, ou seja: às vezes o cofre atrai mais atenção do que o conteúdo contido nele. Se isolar se torna prejudicial porque afeta muito mais do que apenas você mesmo, afeta todo aquele ecossistema em que você fazia parte. Outros sentirão sua falta mesmo não dizendo, até o ponto de realmente perder a relevância, como você também pode sentir depois. E estará perdendo algo por simplesmente ter deixado de cultivar e terá assim mais obstáculos para quando tiver que voltar à superfície terrena para viver novamente como vivia antes disso.
A chave é a saúde mental, toda interação se prolonga pelo conteúdo a ser extenso. Por isso, se tiver algo que incomoda batendo na sua cabeça e isso não puder ser discutido, vai chegar ao ponto em que sua mente só vai ter esse buraco, te deixando contra a parede sozinho, que você queria evitar a todo custo. Dê uma chance a si e aos seus amigos expondo aquilo que lhe faz mal, esta interação mesmo não resolvendo sua situação, pode lhe trazer conforto ou outras informações que lhe serão úteis pra combater este mal temporário. Muitos podem ter passado situações parecidas, tendo alguns conselhos úteis à causa. Psicólogos podem te ajudar nesse processo, se tornam uma interação lucrativa que vão lhe ajudar a se entender e o que fazer ou evitar nessas condições. Tudo o que tem a fazer é confiar e expor tudo aquilo que lhe aflige, não haverá julgamentos, críticas, piadas ou fofocas, sendo até mesmo mais recomendado o primeiro contato com este profissional.
Se mantiver a mente em ordem vai poder se concentrar na estrada ao invés dos buracos.
Escrito por Gustavo SimasInfidelidade Conjugal
Quando se infiel a alguém é porque se está insatisfeito consigo mesmo. Às vezes pensa-se que a insatisfação é com o outro, pois ela ocorre das experiências criadas, acreditando-se que deveriam ser correspondidas, ou mesmo que o outro é obrigado a entender o que se projeta nele.
Em face das influências exercidas pela relação que com os pais teve, e que eles tiveram entre si, em muitos casos repete-se um padrão de comportamento.
O indivíduo se vê diante do desejo inconsciente para atingir o anseio do encontro com uma mulher semelhante à mãe ou a outra pessoa que lhe tenha atingido o coração, fruto da relação que existiu entre eles no passado reencarnatório. Se vê diante do desejo inconsciente de buscá-la a qualquer preço. Fato semelhante poderá acontecer com a mulher em relação ao seu pai ou a alguém que tenha lhe marcado em vidas passadas o sentimento. Assim sendo, mesmo tendo um compromisso, por não se sentir atendida em suas necessidades emocionais, a pessoa vai à busca muitas vezes de forma incontrolável e insaciável, de outro que lhe atenda.
A dificuldade de aceitar o vazio de uma relação ou mesmo a insatisfação com o curso que ela vem tomando, por falta de diálogo, provoca no indivíduo a procura por relações amorosas compensatórias.
A infidelidade muitas vezes não é notada pelo cônjuge, face à dificuldade de conhecer realmente quem é o outro com quem vive, e pela culpa, aquele que é infiel tende a compensar melhorando a sua relação. Outras vezes, por mecanismo de defesa, quem trai, passa a desconfiar inconsequentemente do seu parceiro.
Quando se ama o outro e se pretende investir na relação, o diálogo e a compreensão do ocorrido é feito para evitar a separação. O valor da relação pode superar o trauma da traição e fazer com que ela seja repensada em outras bases.
A relação continua quando há consenso e interesse nesse caso. Em outros casos, face ao conflito instalado, a separação torna-se inevitável. Para que não se instale um carma entre ambos, de qualquer forma, deve-se aprender a diluir as mágoas, permitindo a si próprio e ao outro refazer suas vidas em outras bases relacionais.
É fundamental perdoar o outro.
A primeira coisa em que se pensa quando é traído é saber quem é o culpado. Porém, o mais adequado a ser feito é olhar para sim mesmo e descobrir o que está faltando em sua própria personalidade. Depois, buscar estabelecer um outro tipo de relação com a pessoa com quem convive, autor da infidelidade, o qual via de regra se sente culpado.
A inveja
A inveja é um sentimento que nasce do complexo de inferioridade, o qual obriga a pessoa à busca de uma posição superior. Na inveja, deseja-se um bem ou a felicidade que alguém possui, provocando o deslocamento da energia não para si mesmo, mas para algo externo.
A inveja decorre da incapacidade de olhar para si mesmo, preferindo olhar para o outro.
Muitas vezes, leva a atitudes que tendem a diminuir os outros exatamente pelo complexo inconsciente de se achar inferior. Provoca a fofoca e indispõe pessoas, obrigando-as à falsidade. Para fazer face à inveja, quando não se resvala pela agressividade ao outro, utiliza-se mecanismos de compensação, valorizando e, às vezes, supervalorizando aspectos pessoais, minimizando o que se cobiça. Em outras vezes, desvia-se a atenção de quem fala para outros assuntos, quando se trata de elogios a alguém a quem se inveja.
Pode também levar à concorrência, que promove o aperfeiçoamento do que se faz motivando para se continuar progredindo. Quando se desloca a energia do complexo de inferioridade para o crescimento espiritual, evita-se a inércia, a acomodação profissional e pessoal.
A inveja também pode se tornar uma coisa “boa” quando tentamos modelar alguém a quem invejamos. Esse sentimento de querer crescer como ela nos leva ao aprimoramento da posição que ocupa em relação ao objeto que se deseja.
Quando o objeto de desejo não é retirado do outro nem se constitui em algo falso ou artificial, chega-se a uma posição melhor, graças à energia dispensada pela inveja.
Quando você se sentir acometido pela inveja, faça-se as seguintes perguntas:
O que essa pessoa tem que eu não tenho?
Trata-se de uma qualidade da personalidade, de uma beleza externa ou de uma condição material?
Por que considero isso importante?
Esforçar-me para adquirir isso acrescentará algo ao meu caráter?
Contribuirá para meu crescimento espiritual a aquisição disso?
Após responder a essas perguntas, poderá se redirecionar adequadamente à energia movida pela inveja feita a serviço do self.
O que é auto-reflexão
- Onde estou na pista da minha vida?
- O que estou fazendo agora, alinhado com o propósito da minha alma?
- Quais são minhas principais intenções?
- Onde eu saí do curso no ano passado?
- Como posso permanecer mais plenamente na minha verdade autêntica e iluminar minha luz?
- O que realmente me traz alegria?
- Como posso servir com alegria e amor no mais alto interesse de todos?
- Amor
- Dinheiro
- Saúde
- Conexão espiritual
- Experiências místicas
- Bens materiais
- Conexão com a natureza
- Conexão com o espírito
- Companhia
- Conforto
- Situação de vida
- Família da alma
- Arrumação
- Realização do trabalho
- Ambiente de trabalho
- Abundância
- Inspiração
- Amizade
- Hobbies
- Relações familiares
- Dieta
- Permanecer em não julgamento
- Amor próprio
- Sentidos psíquicos
- Criatividade
- Objetivo
- Relacionamentos com pessoas
- Exercícios
- Saúde mental
- Práticas espirituais
- Fazer a diferença
- O que você realmente deseja ver, fazer, ser e experimentar em sua vida?
- Como é o seu dia ideal?
- O que você está fazendo, sentindo e experimentando?
- Pense em quão mágicas, maravilhosas e fabulosas serão as atualizações que você está chamando em sua vida.
- Como é realmente sua vida atualizada?
- O que realmente vai excitar, satisfazer e inspirar você?
- Reserve um tempo para escrever um diário sobre isso e escrever, com o máximo de detalhes vívidos possível, o que você realmente deseja experimentar.
Como acreditar em si mesmo